Entenda a importância de amar a si mesmo para um relacionamento saudável

Geralmente, um relacionamento amoroso é caracterizado como duas pessoas que se amam e enxergam todas as qualidades do outro. Mas, o que muita gente não sabe é que amar a si mesmo dentro de um relacionamento também é extremamente necessário e importante. Afinal, um relacionamento saudável envolve confiança entre ambos. Então, quando não há amor próprio quais são os riscos?

A psicóloga, psicanalista e sexóloga, Sônia Eustáquia da Fonseca, explica que o amor próprio está relacionado à diversas questões que podem afetar a vida a dois. “Uma pessoa que não ama a si mesma, na maioria das vezes, é extremamente insegura, ciumenta, e tem o costume de descontar suas frustrações, mesmo que inconscientemente, no parceiro. Dessa maneira, a relação pode se desgastar e gerar diversos conflitos”, complementou.

Fonseca alerta que, no entanto, tais pessoas não devem se sentir culpadas. O melhor caminho é procurar ajuda. “Uma pessoa sem amor próprio apresenta uma série de sintomas. Além da insegurança, ela pode apresentar um comportamento depressivo, ansioso, baixa autoestima e para ela é quase impossível enxergar as próprias qualidades. Esse transtorno não é um problema simples que depende apenas de boa vontade. Em muitos casos, o indivíduo precisa encontrar ajuda e entender de onde surgiu tais problemas”, indicou.

Primeiramente, a psicóloga alerta sobre a importância de sempre cuidar da saúde mental. “Por isso, sempre orientamos sobre a necessidade de frequentar um especialista regularmente. Assim como a saúde física, quando falamos em saúde emocional, ela também merece atenção diária”.

Dicas

Além de cuidar da saúde mental, Sônia Eustáquia revela que algumas ações podem auxiliar na manutenção do amor próprio. Confira:

– Autoconhecimento: faça um exercício e pontue o que te deixa feliz, quais os pontos positivos da sua personalidade, e pergunte ao parceiro o que ele mais gosta em você.

– Maturidade: entre em um relacionamento em que ambos consigam manter conversas abertamente sobre qualquer assunto, que seja possível lidar com as limitações e inseguranças de cada um sem culpar o próximo pelos próprios erros.

– Seja você mesmo: não deixe que o parceiro defina quem você é ou te impeça de fazer o que ama apenas por interesse próprio.

Fonte: Sônia Eustáquia da Fonseca, psicóloga clínica, psicanalista e sexóloga.


comentários